Lourenço da Motta Veiga

Baptizado em Stª. Maria de Seia a 8 de Dezembro de 1729, filho de António da Motta Veiga, natural de Gavinhos de Baixo, termo de Oliveira do Hospital e de Joana Dias Fragoso, natural de Stª. Maria de Seia.
Casou em Stª. Maria de Seia a 10 de Agosto de 1755 com Maria Teresa Lopes, natural de Stª. Maria de Seia.
Formado em Leis pela Universidade de Coimbra em 1767.
Advogado em Seia.

Angelino da Motta Veiga

Nasceu no dia 9 de Maio de 1853.
Foi baptizado em Stª. Maria de Seia a 25 de Maio de 1853 como João da Motta Veiga Pinto da Silveira, filho do Magistrado António da Motta Veiga, natural de Seia, e de Ângela Augusta Pinto da Silveira Magalhães.
Alterou o nome para Angelino da Motta Veiga.
No livro "Um Heroe de Quinze Anos", de Julio Verne, segunda parte "Na África", capítulo XX, surge uma referência a Angelino da Motta Veiga: "A 11 de Agosto (de 1877), Mrs. Weldon, Dick Sand, Jack, Hercules e primo Bénédict chegavam a Bomma, onde os Srs. Motta Veiga e Harrisson os recebiam com generosa hospitalidade."
Do acervo do Musée royal de L'Afrique centrale, em Tervuren, Bélgica, constam 2 cartas de Angelino da Motta Veiga e John W. Harrison dirigidas a Henry Morton Stanley, datadas de 6 e 8 de Agosto de 1877, "English Factory", Boma.

Frequentou a Universidade de Coimbra entre 1879-84, tendo-se licenciado em Direito.
Casou em Lisboa aos 19 de Novembro de 1879 com Maria Augusta Barradas Pacheco.
Delegado do Procurador Geral da Corôa e Fazenda.
Faleceu em Lisboa no dia 17 de Dezembro de 1891, sem descendência.

Sem mais notícia.

António da Motta Veiga

Nasceu em Stª. Maria de Seia a 30 de Setembro de 1826, filho de António da Motta Veiga, natural de Seia, e de Maria Cândida da Motta Veiga Pereira de Senna, também natural de Seia.
Casou em Stª. Maria de Seia aos 8 de Maio de 1852 com Ângela Augusta Pinto da Silveira Magalhães, filha de Joaquim Pinto Ferreira de Abreu Cabral e de Maria Miquelina da Silveira Magalhães Castelo Branco.
Bacharel formado em Cânones pela Universidade de Coimbra, habilitado em 18??.
Nomeado Juíz de Direito da Comarca de Luanda, Angola, aos 15 de Junho de 1858.
Benemérito do Instituto Feminino D. Pedro V, nessa cidade.

Faleceu em Luanda a 13 de Fevereiro 1861.

Manuel Eduardo da Motta Veiga

Nasceu a 22 (24) de Janeiro de 1831.
Foi baptizado em Stª. Maria de Seia a 6 de Fevereiro de 1831 como Manuel Alves da Motta Veiga, filho de Jacinto da Motta Veiga, natural de Seia, e de Maria Amália Benedita do Couto Alves.
Alterou o nome para Manuel Eduardo da Motta Veiga.
Frequentou a Faculdade de Teologia da Universidade de Coimbra entre 1849-54.

Nomeado Lente e substituto extraordinário da Faculdade de Teologia da UC a 3 de Março de 1859, Cónego da Sé Catedral de Coimbra e Professor de Teologia Moral no Seminário em 16 de Setembro de 1862.
Foi eleito deputado pelo círculo de Seia nas legislaturas de 1868-69, 1870
Nomeado Lente Catedrático da Faculdade de Teologia da UC a 23 de Dezembro de 1875
Agraciado com o grau de Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa a 8 de Fevereiro de 1877.
Faleceu em Lisboa a 1 de Fevereiro de 1879, vítima de aneurisma.

José da Motta Veiga

Baptizado em Stª. Maria de Seia a 7 de Março de 1792, filho de António da Motta Veiga, natural de Seia, e de Francisca Bernarda Simões Ferrão também natural de Seia.
Casou em S. Martinho aos 7 de Abril de 1815 (ou em S. Tiago aos 3 de Abril de 1816) com Rita Cândida Xavier Saraiva (da Silva Coelho).
Bacharel formado em Cânones pela Universidade de Coimbra em 1815, habilitado para o lugar de letras a 12 de Janeiro de 1818.
Nomeado procurador Régio junto ao Juízo de Direito do Julgado de Seia aos 27 de Novembro de 1835.
Agraciado com o grau de Cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa a 6 de Agosto de 1844.
Nomeado Administrador do Concelho de Seia aos 26 de Novembro de 1852.
Foi também provedor da Misericórdia, delegado do procurador régio, juiz da igreja e almotacé do concelho de Seia.
Faleceu em Seia em 1888.

João da Motta Veiga

Nasceu no dia 10 de Maio de 1841.
Foi baptizado em Stª. Maria de Seia a 6 de Julho de 1841, filho de José Maria da Motta Veiga Fragoso, natural de Seia, e de Maria do Carmo Pereira de Senna da Motta Veiga, também natural de Seia.
Nomeado Escrivão e Tabelião do Juízo Ordinário do Julgado de Manteigas a 22 de Junho de 1865.
Casou em Stª. Maria de Manteigas aos 29 de Abril 1868 com Guiomar Augusta Abrantes Martins da Cunha, natural de Stª. Maria de Manteigas, filha de João Abrantes da Cunha (Administrador do Concelho), natural de S. Pedro de Coimbra e de Ana Martins Pereira, natural de Stª. Maria de Manteigas.
Nomeado Administrador do Concelho de Manteigas.

Faleceu em Manteigas aos

Abel Eduardo da Motta Veiga

Nasceu a 27 de Janeiro de 1833.
Foi baptizado em Stª. Maria de Seia a 8 de Fevereiro de 1833 como Nicolau Alves da Motta Veiga, filho de Jacinto da Motta Veiga, natural de Seia, e de Maria Amália Benedita do Couto Alves.
Alterou o nome para Abel Eduardo da Motta Veiga.
Frequentou a Universidade de Coimbra entre 1852-57, os 2 primeiros anos na Faculdade de Teologia e os seguintes na de Direito.
Obteve alvará de título das Honras de 3º Accessit no 1º ano da Faculdade de Teologia da UC, aos 26 de Julho de 1855.
Obteve alvará de título das Honras de 3º Accessit no 3º ano da Faculdade de Direito da UC, aos 30 de Julho de 1855.
Formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra no dia 27 de Junho de 1857.
Exerceu a profissão de advogado no auditório da comarca de Seia entre Outubro de 1858 e Dezembro (?) de 1863.
Foi nomeado para o lugar de Amanuense da Secretaria de Estado dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça, aos 10 de Março de 1863.
Nomeado segundo oficial da Secretaria do Conselho Ultramarino, da Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar, aos 22 de Novembro de 1864.
Recebeu diploma de sócio da Real Academia de Jurisprudência Matritense em 1875.
Recebeu carta de Conselheiro, publicada em Decreto no Diário do Governo n.º 108 de 1892.
Residia na Quinta da Fonte da Pipa ou Quinta do Morgado, nos Olivais.
Faleceu em Lisboa (ou nos Olivais) aos 14 de Novembro de 1895.

Jacinto da Motta Veiga

Foi baptizado em Stª. Maria de Seia a 31 de Maio de 1804, filho de António da Motta Veiga, natural de Seia, e de Francisca Bernarda Simões Ferrão, também natural de Seia.
Casou em Stª. Maria de Seia aos 22 de Outubro de 1826 com Maria Amália Benedita do Couto Alves.

Faleceu em Seia aos 18 de Dezembro de 1873.

Manuel da Motta da Veiga

Nasceu cerca de 1602 em Gavinhos de Baixo, termo de Oliveira do Hospital, filho de António da Motta Ribeiro, natural de Midões, e de Ana Paes da Veiga, natural de Oliveira do Conde.
Casou em Gavinhos de Baixo aos 26 de Junho de 1634 com Maria da Cruz.
Tiveram 7 filhos:
António
Manuel
Isabel
Ana
Helena
Ângela
João

Foi o primeiro a usar os apelidos Motta e Veiga juntos.